Polícia Federal confisca documentação do River Plate.
O River, que foi rebaixado este ano e vive em um abismo de dívidas, teve seus documentos confiscados pela Polícia Federal argentina.
Max Peixoto
max.d2.sl@gmail.com
Fonte: Futebol Portenho.
Hoje pela manhã agentes da Polícia Federal argentina visitaram o Monumental de Nuñez, bem como as residências e escritórios de Daniel Passarella e José Maria Aguilar. A finalidade, confiscar documentos que possam ajudar na investigação de denúncias de lavagem de dinheiro, falsificação de balanços contábeis e administração fraudulenta.
Os mandados foram expedidos pelo juiz federal Claudio Bonadio, a partir da denúncia oferecida pelo advogado Alejandro Sanchez Kallbermatten. Também foi autorizado o confisco de todos os despachos do atual e do ex-presidente do River Plate que se encontrem na sede da AFA, medida que possivelmente seja cumprida ainda hoje.
Segundo o advogado denunciante, “minha denúncia foi feita contra José María Aguilar, Daniel Passarella e todos os integrandes da diretoria que tiveram a responsabilidade de administrar o clube nos últimos anos, e que geraram, entre outras coisas, o descenso do River”. Segundo ele, “a gestão de Aguilar foi a que teve mais responsabilidade por isso, mas a gestão de Passarella encobre muitas coisas, certamente porque muitos membros da diretoria de Aguilar hoje estão com Passarella”.
Kallbermatten lembrou ainda da auditoria que Passarella prometeu realizar sobre a gestão anterior, mas cujos resultados jamais foram divulgados: “Há uma auditoria escondida ou inexistente, que ninguém sabe onde está. Todos dizem que está com a KPMG, mas ninguém a conhece. Os sócios querem saber o que há nela, e tudo indica que há um motivo para não publicá-la”.
Lembrando que o River Plate tem o segundo maior quadro social da América Latina, fica somente atrás do Internacional, e ainda se afundou em dívidas por causa de ganância de seus dirigente mal intencionados .
O River vem conquistando na bola seu direito de voltar à elite do futebol argentino, tomara que essa crise extra-campo não atrapalhe o rendimento dentro das quatro linhas, pois para o bem do futebol, o River tem que voltar para a Primeira Divisão.
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